Ginkgo Biloba
A árvore Ginkgo biloba (ginkgo) é uma das espécies de árvore mais antigas do Planeta. Nativa do continente asiático, é frequentemente utilizada na medicina tradicional daquela região com o intuito de promover uma melhor circulação sanguínea e incrementar a capacidade de memória e de concentração. É nas suas folhas que encontramos aqueles que se acreditam ser os principais responsáveis pelos seus efeitos benéficos no nosso organismo: ginkgoflavonoides (derivados da quercetina e do Kaempferol) e terpenolactonas (ginkgolidos e bilobalídeos). [1]
De um modo geral, atribui-se aos flavonoides a capacidade de diminuir a permeabilidade capilar e reforçar a sua resistência. O seu extrato é frequentemente utilizado com o intuito de promover uma atividade vasodilatadora principalmente a nível periférico, proporcionando um aumento do aporte sanguíneo a nível cerebral e, consequentemente, uma melhor oxigenação deste tecido. A ação vasodilatadora periférica não parece dever-se apenas à presença de flavonoides. Um estudo demonstrou que o bilobalido apresentou ação vasodilatadora em anéis de aorta em ratos previamente submetidos a vasoconstrição com recurso à noradrenalina. Este estudo sugere que a ação vasodilatadora periférica do extrato de ginkgo poderá ser superior em pessoas mais idosas, já que a ação vasodilatadora verificada foi tanto maior quanto mais idosos eram os ratos. [4]