A glutamina é o aminoácido mais abundante no organismo humano. Está envolvida em vários processos do metabolismo intermediário, especialmente na síntese de aminoácidos e purinas e na produção de ureia. Embora tenha sido considerada, durante muito tempo, um aminoácido não essencial porque pode ser sintetizada pelo organismo, parece haver situações clínicas graves que podem contribuir para uma depleção acentuada dos seus níveis no organismo, razão pela qual atualmente é considerada como sendo um aminoácido condicionalmente essencial.
Baixos níveis de glutamina parecem estar associados a alterações na função imunitária, a alterações na estrutura e na função da mucosa intestinal e do tecido linfático associado, à diminuição da capacidade oxidativa e a alterações na sensibilidade à insulina em pacientes gravemente doentes. (1)
(1) Boneta, A.; Grau, T.; La glutamina, un aminoácido casi indispensable en el enfermo crítico; Med. Intensiva vol.31 no.7 oct. 2007