Depois dos excessos cometidos, nada melhor do que dar ao seu organismo as ferramentas que ele necessita para recuperar.
Todos sabemos que as épocas festivas são sempre uma boa desculpa para colocarmos de lado a dieta e abusarmos mais um pouco. Álcool, açúcar e gorduras fazem parte de um trio que normalmente não falha e que, quando consumidos, em excesso podem ter as suas consequências. Haverá forma de minimizarmos o mal cometido? Claro que sim! E o bom é que a solução não é assim tão difícil de encontrar.
Aumentar a ingestão de líquidos, praticar exercício físico e tentar ter refeições mais equilibradas é meio caminho andado, contudo, há outros elementos que quando utilizados de forma correta também podem ajudar.
Sabia que os suplementos alimentares são sempre uma boa opção quando pretendemos contribuir para o nosso bem-estar? Quando utilizados complementados com um estilo de vida saudável e equilibrado, os suplementos alimentares, podem ajudar-nos a colmatar algumas lacunas ou excessos que eventualmente possamos cometer no nosso dia a dia.
Quando o objetivo é ajudar a eliminar toxinas, encontra no mercado um conjunto de suplementos compostos por plantas e elementos estudados e de utilização milenar que visam contribuir para um maior bem-estar hepático. Afinal de contas, o fígado é um órgão com funções vitais no processo de desintoxicação do organismo. Além de proteger o organismo contra substâncias tóxicas, também tem a capacidade de filtrar o sangue, contribuindo para a remoção de toxinas que serão posteriormente enviadas para os rins e eliminadas através da urina.
Vamos conhecer alguns dos compostos mais utilizados com o objetivo de contribuir para o nosso bem-estar pós épocas de excessos?
COLINA
A colina é um nutriente essencial ao nosso organismo. Apesar de termos a capacidade de produzi-la naturalmente, a verdade é que o nosso organismo fá-lo em pequenas quantidades. Como tal, devemos ter o cuidado de introduzir no nosso dia a dia alimentos como o ovo, a linhaça, a amêndoa, ou até mesmo os brócolos ou recorrer à suplementação para evitar deficiências desnecessárias.
Precursor natural de acetilcolina, um neurotransmissor muito importante, a colina é também fundamental para a produção de componentes essenciais da membrana celular, sendo por isso fundamental para a estabilidade e correto funcionamento das nossas células. Está envolvida no metabolismo dos lípidos e da homocisteína, contudo, nos últimos tempos muito se tem falado na sua contribuição para a manutenção de uma função hepática normal. Hoje em dia sabemos que níveis reduzidos de colina podem contribuir para o desenvolvimento de problemas hepáticos e consequentemente, para um comprometimento da capacidade natural do nosso organismo para eliminar substâncias potencialmente nefastas.
CRISÂNTEMO AMERICANO
Fonte natural de flavonoides e de saponinas, esta planta nativa da África e da América do Sul é frequentemente utilizada na medicina tradicional, não apenas por acreditar-se que contribui para um maior bem-estar, mas também pelo seu teor em flavonoides que parecem conferir-lhe características protetoras do fígado e favorecedoras da digestão de gorduras e açúcares.
CARDO MARIANO
Nativo do norte de África e do sul da Europa, mas também cultivado no continente Americano e na Austrália, o Cardo Mariano é uma planta medicinal tradicionalmente utilizada, há milhares de anos, por acreditar-se que tem a capacidade de contribuir para o bem-estar hepático.
Amplamente estudado, com o intuito de perceber a forma como funciona no nosso organismo, têm-lhe sido reconhecidas características hepatoprotetoras, antioxidantes e anti-hepatotóxicas, muito por conta do seu teor em silimarina, um complexo de flavonolinhanos dos quais fazem parte a silibina, a isosilbina, a silicristina e a silidianina, e aos quais são atribuídas características terapêuticas muito interessantes.
DENTE DE LEÃO
Taraxacum officinale, ou Dente de Leão como também é conhecida, é uma planta nativa da Europa e da Ásia. Reconhecido como droga vegetal para o tratamento de transtornos hepáticos, desde o século XV, o dente-de-leão tem suscitado grande interesse junto da comunidade científica pela sua composição rica em fitoquímicos dos quais se destacam alguns compostos polifenólicos, as vitaminas A, B, C e D, o inositol e minerais como o potássio.