A Spirulina é uma microalga caracterizada por ser uma cianobactéria filamentosa de cor verde-azulada. São-lhe atribuídas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, anti-microbinas, imunomoduladoras, anti-cancerígenas, neuroprotetoras, anti-hipertensivas, hipolipidémicas e hipoglicemiantes que desempenham um papel importante na saúde do ser humano, nomeadamente em doenças metabólicas como a obesidade e a diabetes e, em doenças como a aterosclerose, hipertensão e outras doenças cardiovasculares causadas pelo stress oxidativo e por uma imunidade disfuncional.
Os seus efeitos benéficos devem-se à sua composição nutricional fonte de proteína de alto valor biológio por apresentar todos os aminoácidos essenciais, é também fonte de lípidos e de ácidos gordos polinsaturados e, de vitaminas e minerais. No seu perfil de micronutrientes destacam-se as vitaminas C, D e E e as do complexo B, o cálcio, o potássio, o magnésio, o ferro, o fósforo, o selénio, o zinco, o crómio, o cobre, o sódio, o manganês e o iodo essencial para uma boa função tiroideia. Também podem ser encontrados pigmentos como a clorofila, a xantofila, o β-caroteno, a zeaxantina e a ficocianina que conferem propriedades antioxidantes e desintoxicantes e, enzimas como a lipase.
Alguns estudos levam-nos a crer que a Spirulina atua na ativação das enzimas antioxidantes, inibe a peroxidação lipídica e os danos no ADN, elimina os radicais livres provenientes das oxidações indesejáveis, aumenta a atividade do superóxido dismutase e catalase, induz as resposta imunomoduladoras e anti-inflamatórias através da simulação da produção de anticorpos, influencia a sensibilidade à insulina, diminui os níveis plasmáticos de colesterol(16), reduz a adipogénese e ativa a termogénese.