Curcuma longa L. é uma planta endémica da Índia. A parte do vegetal com maior utilização é o seu rizoma, que pode ser consumido fresco ou seco, sendo o seu pó, de coloração amarelada, frequentemente utilizado na culinária como forma de condimento aos mais diversos pratos.
É frequentemente utilizada na medicina Ayurveda pelas suas ações digestivas, comocarminativo, imunizante, antialérgico, antimicrobiano, estimulante, anti-inflamatório, cicatrizante, antioxidante, ou ainda pela sua atuação em doenças respiratórias (asmas, bronquites e alergias) e em outros transtornos, como anorexia, doenças hepáticas e sinusite.
Esta planta apresenta uma composição química muito variada, tendo como principais classes de compostos os terpenos voláteis, presentes no óleo essencial de diferentes partes do vegetal, além dos curcuminoides, componentes majoritários da fração não-volátil. Estes ocorrem em maior proporção nos rizomas da planta, com destaque para curcumina (CUR), a desmetoxicurcumina (DMC) e a bisdesmetoxicurcumina (BDMC).
De entre todos os seus componentes, a curcumina é o que tem despertado mais interesse por parte da comunidade científica, sendo por isso o componente com maior número de estudos farmacológicos realizados, sendo que quase todos eles apontam para o seu efeito antioxidante e anti-inflamatório.