Ptychopetalum olacoides Benth., ou Muirapuama como é mais conhecida, é uma árvore, nativa da região Amazónica, muito popular na medicina tradicional daquela região.
Os nativos utilizam as suas raízes e cascas no tratamento da depressão, nas disfunções sexuais e como tónico nervoso.
Fazem parte da sua composição compostos como o α-pineno, o α-humuleno, o β-pineno, o β-cariofileno, o camfeno e a canfora. Ácidos gordos como os ácidos uncosanóico, tricosanóico e pentacosanóico compõem cerca de 20% dos compostos lipofílicos da planta.
Alguns estudos também detetaram a presença de β-sitosterol, ácidos gordos de esteróis, cumarinas, ácidos gordos livres e esteróis livres.
Acredita-se, com base na informação etnofarmacológica disponível, que a muirapuama tem a capacidade de interagir com o sistema dopaminérgico contribuindo, desta forma, para um aumento da líbido.
A sua ação antidepressiva parece advir da sua capacidade de interagir com o sistema noradrenérgico.