Conhecida pelo seu contributo para a normal coagulação do sangue e para a manutenção de ossos normais, a Vitamina K tem despertado o interesse da comunidade científica por também parecer ter influência no bem-estar cardiovascular.
Essencial à nossa saúde e bem-estar, a vitamina K é um micronutriente naturalmente presente em vegetais de folhas verdes, nas carnes, no queijo e em alimentos fermentados, como o natto.
São-lhe conhecidas 3 formas: K1 (Fitoqionona), K2 (Menaquinona) e K3 (Menadiona), sendo que a forma K2 subdivide-se em várias subformas sendo as formas MK4, MK7, MK8 e MK10 as mais comuns.
Sabia que, enquanto a vitamina K1 pode ser encontrada em vegetais de folhas verdes, a vitamina K2 está maioritariamente presente nos alimentos fermentados, no queijo e nas carnes, sendo também sintetizada por bactérias intestinais?
De entre todas formas de vitamina K2, a forma MK-7 é a que tem mostrado maior biodisponibilidade, tempo de semivida e eficácia e por isso, uma das formas mais procuradas por quem pretende tirar o maior benefício desta vitamina.
Os seus efeitos ao nível da coagulação sanguínea e da saúde óssea são inquestionáveis, mas a questão que se coloca é: Haverá mesmo uma ligação entre a vitamina K e a saúde cardiovascular?
Os cientistas acreditam que sim! Porquê?
O processo de calcificação vascular, uma das principais causas de morbilidade e mortalidade cardiovascular, é regulado, entre outras coisas, por proteínas dependentes de vitamina K. Uma dessas proteínas dependentes da vitamina K é a proteína da matriz (MGP), que ao ser ativada, através de um processo de fosforilação, inibe fatores osteogénicos, inibindo assim a calcificação dos vasos e dos tecidos moles. Por outro lado, quando presente na sua forma desfosforilada, a MGP acaba por ser libertada na corrente sanguínea, o que consequentemente contribui para um aumento da morbilidade cardiovascular.
O que algumas pesquisas têm mostrado é que a toma de suplementos â base de vitamina K parece melhorar a ativação da MGP e consequentemente contribuir para o bem-estar cardiovascular. Também parece ter a capacidade de suprimir a inflamação, diminuindo a expressão de marcadores pró-inflamatórios que podem estar na base de processos de calcificação vascular.
Apesar de naturalmente presente em alguns alimentos e de também poder ser naturalmente produzida a nível intestinal, a vitamina K também pode ser encontrada na forma de suplemento alimentar. Quando é que devemos optar pelo consumo de um suplemento alimentar?
Quando temos consciência de que algo não está bem e que a alimentação não está a ser suficiente para suprir as necessidades de determinado nutriente. Se tiver dúvidas, procure sempre o aconselhamento de um especialista.
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