Considerado o “Mal do Século”, por afetar uma grande fatia da sociedade, a depressão é um estado clínico com grande impacto na vida de quem dela padece.
Tristeza, sentimento de inutilidade, fadiga excessiva, alteração do apetite e dos padrões de sono são apenas alguns dos sintomas normalmente associados aos estados depressivos.
Frequentemente confundida com tristeza, estes dois estados não devem ser confundidos pois na verdade são distintos. A tristeza é um estado temporário que surge como uma reação a um determinado acontecimento. A depressão, por seu turno, persiste no tempo, afetando a nossa qualidade de vida e a forma como nos relacionamos com os outros e connosco próprios.
Acontecimentos de vida desfavoráveis, doenças e hereditariedade podem deixar-nos mais propensos a sofrer de depressão, contudo, não são os únicos agentes desencadeadores deste tipo de problema.
Estudos têm sugerido que alterações na capacidade de produção de alguns neurotransmissores também nos podem deixar mais propensos a estados de ansiedade e de depressão. Produzidos principalmente a nível cerebral e intestinal, existem 2 neurotransmissores em específico que quando presentes em quantidades muito reduzidas no nosso organismo influenciam o nosso humor e têm um impacto direto na nossa qualidade de vida. Quais?
Apesar de existirem outros neurotransmissores igualmente importantes para o bem-estar, como a oxitocina e endorfinas, a verdade é que a dopamina e a serotonina parecem ter uma influência muito mais marcada no que diz respeito ao nosso humor. Porquê?
A serotonina, maioritariamente produzida no organismo a nível intestinal, é particularmente importante para a regulação do nosso estado de ânimo e no controlo do nosso humor. A dopamina, produzida em iguais proporções a nível intestinal e cerebral, é importante para a motivação e recompensa, contribuindo para o sentimento de alegria quando atingimos os nossos objetivos.
Défices nestes neurotransmissores parecem estar, por isso, diretamente relacionados com uma maior predisposição para a depressão.
O número crescente de casos de ansiedade e de depressão fez crescer o interesse por plantas ou substâncias que pudessem de alguma forma ajudar a regular a produção de serotonina no nosso organismo e é aqui que entra a Griffonia simplicifolia, uma planta de origem africana cujas sementes contêm 5HTP na sua composição.
O que é o 5HTP, que importância tem e porque é que é tão frequente encontra-lo na formulação de suplementos que têm como objetivo contribuir para o bem estar?
O 5-HTP (5-Hidroxitriptofano) é um precursor da biossíntese do neurotransmissor serotonina a partir do triptofano.
Nos últimos anos, múltiplos estudos têm comprovado o contributo do 5HTP no aumento dos níveis de serotonina, contribuindo para melhorias no sono (maior duração e qualidade de sono), melhoria do humor e maior capacidade de controlo do apetite em pessoas com tendência a episódios de fome emocional.
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